Janine




Janine


Gatos sempre me pareceram arredios e incontroláveis, esfinges indecifráveis que circulam no ambiente doméstico, descobrindo e demarcando territórios, assim despertam a atenção de seus donos.

Eu disse donos? Melhor corrigir, gatos não tem donos, no máximo responsáveis que cuidam e alimentam os bichanos na vã esperança de serem reconhecidos, identificados como provedores de seu bem estar.

Nós pobres mortais, do alto de nossa arrogância ainda não compreendemos a lógica felina, que não por acaso desperta a curiosidade de artistas que buscam inspiração para as suas produções , sempre na esperança de produzir uma obra de arte.

Aliás gatos são fotogênicos e cinematográficos, perfeitos para esses tempos digitais onde imagens são oferecidas em profusão nos albuns virtuais que ocupam o território livre da Internet. Há sempre espaço para novos e fascinantes felinos.

Janine ingressa neste nosso habitat com a desenvoltura de quem é conhecedor de suas habilidades e derrama charme por onde passa, ela sabe que despertou a atenção de todos na casa e agora não tem jeito, o céu é o limite e o mundo lhe pertence.

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