O TEMPO PAROU NO IASERJ

Máquina de escrever: símbolo da
estagnação do Instituto


O cenário faz lembrar um filme antigo mas é real e acontece no Rio de Janeiro em pleno século XXI: o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado agoniza diante de seus funcionários e pacientes que esperam há décadas por uma resposta que possa retirar a instituição da trágica situação em que se encontra.

O IASERJ que presta assistência aos servidores desde 1932, teve a sua crise agravada a partir dos anos 80 quando a rede ambulatorial foi gradativamente desmantelada, hoje, as unidades estão sucateadas, restando aos poucos funcionários o encargo de comunicar aos pacientes a falta de estrutura do instituto.

No Hospital Central é possível encontrar equipamentos obsoletos como antigas máquinas de escrever, apesar de danificadas pelo tempo elas ainda servem para impedir a interrupção de serviços essenciais como o setor de aposentadoria.

Com as precárias condições de trabalho, os baixos salários e a falta de perspectiva, muitos servidores estão requerendo as suas aposentadorias,. A desmotivação é um grave problema decorrente do esvaziamento da autarquia, a maioria não acredita mas alguns ainda resistem e esperam do governo uma resposta que possa representar a salvação do IASERJ.


Enquanto a resposta não chega, os servidores, se esforçam para evitar a paralização dos serviços, contribuem com recursos próprios para a compra de materiais básicos, tais como toner para impressoras, iniciativas, no entanto, que até o momento não surtiram o efeito desejado.

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