Internet pelo fio da eletricidade

É o que diz matéria da Agência Brasil, recomendada pelo amigo Ralderes, engenheiro e especialista na área das comunicações. A notícia representa a esperança de maior concorrência entre as empresas e significa um alívio para o consumidor, refén das poucas empresas que atuam no mercado.

ANATEL aprova acesso à INTERNET por meio da REDE ELÉTRICA

O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou no último dia 2, por unanimidade, o acesso à internet banda larga por meio da rede elétrica. De acordo com a conselheira Emília Ribeiro, a partir da publicação do regulamento, as empresas já poderão solicitar à agência autorização para atuar com o sistema.



As empresas que já estão operando terão prazo para se adaptar ao regulamento novo. Mas Emília acredita que elas devem esperar a consulta pública, que está sendo realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para começar a operar.

Para ela, o acesso à internet por meio da rede elétrica vai contribuir para a inclusão digital no Brasil. "Estamos fazendo a universalização de uma outra forma, vamos alcançar a inclusão digital e social nas pontas."

A conselheira admite que as empresas de telefonia estão se posicionando contra o sistema por medo da concorrência. "Mas não tem problema nenhum. São competidores a mais no mercado para o serviço e a Anatel tem que permitir que se amplie a competição", afirmou.

ENTENDA A TECNOLOGIA

Chamada de BPL (Broadband over Power Lines) ou PLC (Power Line Communications), a tecnologia funciona basicamente com um cabo de fibra ótica chegando a uma subestação de energia, da qual é retransmitida via cabo de luz até o destino final. A cada 500 metros há um amplificador, que tem a função de manter estável a qualidade do sinal transmitido. A rede pode chegar a 45 megabits por segundo.

Devido a facilidade de implantação, pois a rede elétrica é a mais abrangente e cobre 95% da população nacional, reduz os gastos com infraestrutura, gerando alta economia, possibilitando a universalização da inclusão digital no Brasil.

FONTE

Agência Brasil
Sabrina Craide
Repórter

Comentários