Conferência em Niterói e Comunicação Cidadã
Comunicar é tornar comum,trocar idéias,fazer saber, interagir e participar. Nos próximos dias, serão realizados diversos eventos como shows,debates e performances para marcar a Conferência Municipal de Comunicação em Niterói.
A pequena distância entre Rio e Niterói, pode servir de justifivativa para a reduzida atividade midiíatica na antiga capital fluminense. Cidades de porte médio, nas proximidades das grandes metrópoles sofrem com a oferta de meios de outras localidades. A comunicação, portanto, é prejudicada, na medida em que os meios locais não conseguem se viabilizar comercialmente.
Niterói vive este problema, com dois jornais diários, uma emissora AM e nenhum canal de TV aberta, a cidade não dispõe de canais suficientes para atender às necessidades da população. Os chamados jornais de bairro ou alternativos estabelecem uma relação de fidelidade com os seus leitores, mas a cidade ressente da existência de outros meios de comunicação de massa.
O surgimento de Portais, blogs e sites indica um caminho mas , apesar do crescimento do acesso à internet no Brasil, ainda estão distantes de alcançar a totalidade da população brasileira.
O esforço articulado dos conglomerados de comunicação trabalham no sentido de estigmatizar as rádios comunitárias, aqui definidas genéricamente como Rádios Piratas, tal sentido visa marginalizar qualquer iniciativa que represente quebra na hegemonia exercida por tais empresas.
Como enfrentar tal poderio? Não é simples, mas a sociedade organizada está provando que é possível dar passos significativos na direção de uma comunicação mais democrática. A Conferência Nacional de Comunicação é um exemplo de que a luta é difícil, travada em condições adversas em território hostíl, mas a paciência combinada com a combatividade podem alterar a correlação de forças no campo comunicacional.
Quando estudantes e profissionais, entenderem que o fluxo da informação não pode ficar subordinado a interesses de grupos privilegiados, quando a sociedade for capaz de constituir canais eficientes que disputem a audiência com programas informativos, inteligentes e qualificados estaremos no caminho certo da construção de uma comunicação plural, popular e democrática.
Voltando à Niterói, lutas específicas, como o retorno das concessões de algumas emissoras que se mudaram ilegalmente com armas e bagagens para o município do Rio, caso da antiga Cidade, hoje Oi FM, Fluminense, hoje Band News, da antiga Federal, hoje Manchete. Outras lutas podem ser intensificadas como a implantação de uma FM educativa e a criação de uma rádio universitária, considerando que o Niterói dispõe de cinco faculdades de comunicação social.
A pauta de reivindicações é ampla e merece uma agenda que contemple os interesses da população niteroiense, para alcançar tais objetivos é precisol multiplicar os canais e promover a efetiva participação da sociedade no campo da comunicação cidadã.
Para aprofundar a discussão, um fórum pró-Conferência está sendo realizado em Niterói, reunindo diversos ativistas representantes de organizações sociais do município .Nos próximos dias estão programadas uma série de atividades, dentro de uma agenda que vai intensificar os debates sobre a comunicação.
A pequena distância entre Rio e Niterói, pode servir de justifivativa para a reduzida atividade midiíatica na antiga capital fluminense. Cidades de porte médio, nas proximidades das grandes metrópoles sofrem com a oferta de meios de outras localidades. A comunicação, portanto, é prejudicada, na medida em que os meios locais não conseguem se viabilizar comercialmente.
Niterói vive este problema, com dois jornais diários, uma emissora AM e nenhum canal de TV aberta, a cidade não dispõe de canais suficientes para atender às necessidades da população. Os chamados jornais de bairro ou alternativos estabelecem uma relação de fidelidade com os seus leitores, mas a cidade ressente da existência de outros meios de comunicação de massa.
O surgimento de Portais, blogs e sites indica um caminho mas , apesar do crescimento do acesso à internet no Brasil, ainda estão distantes de alcançar a totalidade da população brasileira.
O esforço articulado dos conglomerados de comunicação trabalham no sentido de estigmatizar as rádios comunitárias, aqui definidas genéricamente como Rádios Piratas, tal sentido visa marginalizar qualquer iniciativa que represente quebra na hegemonia exercida por tais empresas.
Como enfrentar tal poderio? Não é simples, mas a sociedade organizada está provando que é possível dar passos significativos na direção de uma comunicação mais democrática. A Conferência Nacional de Comunicação é um exemplo de que a luta é difícil, travada em condições adversas em território hostíl, mas a paciência combinada com a combatividade podem alterar a correlação de forças no campo comunicacional.
Quando estudantes e profissionais, entenderem que o fluxo da informação não pode ficar subordinado a interesses de grupos privilegiados, quando a sociedade for capaz de constituir canais eficientes que disputem a audiência com programas informativos, inteligentes e qualificados estaremos no caminho certo da construção de uma comunicação plural, popular e democrática.
Voltando à Niterói, lutas específicas, como o retorno das concessões de algumas emissoras que se mudaram ilegalmente com armas e bagagens para o município do Rio, caso da antiga Cidade, hoje Oi FM, Fluminense, hoje Band News, da antiga Federal, hoje Manchete. Outras lutas podem ser intensificadas como a implantação de uma FM educativa e a criação de uma rádio universitária, considerando que o Niterói dispõe de cinco faculdades de comunicação social.
A pauta de reivindicações é ampla e merece uma agenda que contemple os interesses da população niteroiense, para alcançar tais objetivos é precisol multiplicar os canais e promover a efetiva participação da sociedade no campo da comunicação cidadã.
Para aprofundar a discussão, um fórum pró-Conferência está sendo realizado em Niterói, reunindo diversos ativistas representantes de organizações sociais do município .Nos próximos dias estão programadas uma série de atividades, dentro de uma agenda que vai intensificar os debates sobre a comunicação.
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