Terminou hoje, o encontro que debateu os desafios que as cidades do Eixo Leste Metropolitano terão que enfrentar com a chegada do Comperj à região.
O seminário "O direito à cidade e os objetivos de desenvolvimento do milênio nos municípios do Conleste", discutiu, neste segundo dia, os impactos do Comperj sobre a saúde, educação, os assentamentos precários, a política habitacional e o desenvolvimento socioeconômico.
Nestes dois dias, os debatedores aprofundaram a reflexão sobre a necessidade de preparar a região para as mudanças que, na verdade, já estão ocorrendo com o início das obras do Complexo Petroquímico de Itaboraí.
Um consenso entre os participantes é a necessidade de aprimorar os processos de formação e informação. Uma capacitação adequada pode favorecer na hora de elaborar projetos e captar recursos, para isso é importante dispor de um banco de dados atualizados com informações e indicadores que orientem a formulação de políticas públicas.
O Rio de Janeiro vive, conforme definiu André Urani, vive um momento mágico, esta é uma rara oportunidade que não pode ser desperdiçada: Comperj, Copa do Mundo, Olímpiadas, Pré-sal , uma combinação de fatores que propicia um otimismo calcado em dados reais mas que para se tornar uma realidade sustentável precisa de planejamento, trabalho e o envolvimento da sociedade como um todo.
A Universidade Federal Fluminense, a ONU-Habitat e a Petrobras estão oferecendo um exemplo do que é possível realizar: com antecedência os possíveis impactos estão sendo avaliados, a população está participando das discussões e as cidades se organizam a partir dos consórcios intermunicipais. Um começo promissor.
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