A estudante, a Unibam e a rede

Geisy Vila Nova Arruda, 20 anos, estudante de Turismo, sofreu com a violência de seus colegas, de faculdade, inconformados com a minissaia que usava no Campus da Unibam em São Bernado do Campo, São Paulo.

A violência da qual Geisy foi vítima, indignou o Brasil.Estudantes que deveriam dominar noções de civilidade exibiram uma selvageria sem precedentes em tempos de circulação da informação.
Se esperava da Universidade, uma rígida apuração e punição dos responsáveis, no entanto a instituição de ensino preferiu expulsar Geysy, criminalizando a vítima.

Após reações indignadas da sociedade e do poder público, a Unibam recuou e cancelou a expulsão. No entanto, o estrago provocado por suas decisões deverá ser motivo de processos de reparação na justiça.

A estudante declarou que no dia em que sofreu a hostilidade se "sentiu culpada, um lixo" pelos argumentos da faculdade que a colocaram naquela situação. Ao culpar a estudante, a instituição justifica o preconceito e estimula a violência. A Universidade que deveria dialogar com a sociedade, pratica uma intolerância inaceitável para um ambiente acadêmico.

Quanto ao recuo da Unibam, revogando o irrevogável, deve-se à comunicação e mobilização das redes sociais, rápidas, eficientes e solidárias na resposta a atos de violência, capazes de combater a injustiça em qualquer situação.

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