É impressionante a velocidade como produzimos dados em intervalos cada vez menores: velozmente nossos computadores ficam abarrotados de informações e precisam de contantes atualizações.O capitalismo voraz a tudo consome e direciona nossos sonhos de consumo para o próximo lançamento da indústria, quase sempre um dispositivo ultramoderno que torna obsoleto o aparelho que compramos na semana passada.
Nosso pensamento está voltado para o futuro,buscamos nos situar em um lugar que nos ofereça o máximo de conforto. Para isso utilizamos as ferramentas modernas que facilitam o nosso dia a dia, agilizam a comunicação e atendem as nossas necessidades.
Mas se o futuro já começou não é assim tão assustador. Nele há espaço para a observação e a constatação de que os problemas do presente antes insolúveis, agora podem ser resolvidos com estudo,dedicação e empenho..
É assim que a cidade, espaço de convivência, adquire uma importância fundamental por garantir a relação entre diferentes grupos, visões e concepções sobre a realidade, no entanto, não podem servir de desculpas para ataques gratuitos que reforçam a rivalidade, seja em lugares virtuais como o Orkut ou nos estádios de futebol em que a violência pode chegar a escalas inaceitáveis.
O espírito colaborativo, presente em muitos projetos na web, revela a contradição capitalista na sua aposta de um individualismo exacerbado: ao mesmo tempo que impele o sujeito a comprar o que não precisa ter, abre possibilidades de interação e troca favorecendo uma conversação que só tende a se consolidar nos novos tempos tecnológicos.
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