Tarso diz que oposição está sem rumo


Na comparação entre os governos Lula e FHC, uma análise detalhada sobre todos os indicadores da economia oferece nítida vantagem ao primeiro.

O Brasil cresceu e se fortaleceu, deixou o papel de subordinado que desempenhava nos governos anteriores para assumir um protagonismo indiscutível na América Latina e no mundo.

No post anterior se compreende a mudança de atitude de quem se acostumou a reger os seus interesses de forma isolada no continente. Agora para definir acertos internacionais é preciso ouvir diferentes atores. No tabuleiro de xadrex da geopolítica mundial as peças estão se movimentando e o Brasil tem parte importante nestas mudanças.

A seguir a visão do ministro Tarso Genro sobre o atual contexto político:



Tarso diz que oposição está sem rumo


Brasília - Ao analisar o debate entre a oposição e o governo em torno da disputa eleitoral, o ministro da Justiça, Tarso Genro, disse hoje (9) que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é o “melhor personagem” entre os adversários do PT. Segundo ele, FHC é que dá o rumo a uma “oposição sem rumo”.

O ministro afirmou que há críticas muito duras por parte do ex-presidente para quem tem sua trajetória. Tarso sugeriu evitar críticas pessoais e partir para questões programáticas.

“O presidente Fernando Henrique é o principal personagem político da oposição, que busca dar um rumo para uma oposição sem rumo”, disse o ministro, que deixa hoje o cargo para se dedicar à campanha eleitoral. De acordo com ele, a oposição está “fragmentada” e sem direção. “É o ex-presidente Fernando Henrique que dá uma grande contribuição [ao debate]”.

O ministro criticou o ex-presidente, que considerou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata à sucessão, uma espécie de boneco manipulado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Algumas críticas de Fernando Henrique me parecem muito duras para sua trajetória”, disse Tarso Genro.

Em seguida, tentou minimizar as críticas. Ele contou que almoçou com Fernando Henrique há dois meses e que teve um diálogo cordial e produtivo. De acordo com o ministro, a conversa girou em torno de ações de combate ao narcotráfico e às drogas. “A participação do ex-presidente eleva o debate e o nível da campanha”, afirmou.

Segundo Tarso, as críticas pessoais entre integrantes da oposição e do governo fazem parte do clima de campanha, mas não colaboram. “Não é produtivo. Ao centralizar o debate em questões pessoais, ficam afastados os temas programáticos”, acrescentou.

Ex-coordenador político da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sua segunda gestão, Tarso sugeriu que Dilma deve focalizar a atenção em três temas: as ações do atual governo, mostrar que será a continuidade de Lula e citar quais serão suas colaborações. “Isso é que dá elevação ao debate”.

Informações: Agência Brasil

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