Rio, Internet e o desenvolvimento da comunicação

A Conferência Nacional de Comunicação, realizada em dezembro passado, serviu para querbrar preconceitos e alargar o horizonte para os empreendedores da área.Considero empreendedores todos aqueles que lutam para criar e manter canais de comunicação fora da influência das grandes corporações. Militantes de movimentos,ongueiros, trabalhadores de rádios públicas e pequenos e médios empresários que com muito esforço valorizam a comunicação comunitária.

Quando olhamos para o Rio de Janeiro, percebemos na cidade uma vocação irresistível para produzir e difundir cultura, a cidade abrigou veículos de expressão nacional como as revistas O Cruzeiro, Manchete e jornais como Última Hora e Correio da Manhã.Sem falar nas redes de tv: Tupi e Manchete produziam programas transmitidos em rede para todo o país. Record e Globo continuam a produzir grande parte de sua grade de programação  na capital fluminense.

Mas após décadas de esvaziamento econômico, o Rio vive uma retomada que beneficia diversos setores da produção.No campo da Comunicação, iniciativas bem sucedidas na área da intenet animam os novos empreendedores que combinam diversas plataformas com o objetivo de complementar conteúdos.

A busca de novos negócios alavanca experiências que podem resultar ou não em sucesso. É o caso da parceria entre o Portal SRZD e a Rádio MPB FM, duas empresas aqui sediadas que resolveram estabelecer uma relação de complemento. A sinergia resultou em êxito imediato, alcançando boa repercussão entre ouvintes e leiores.Infelizmente por razões inexplicáveis a parceria acabou mas valeu a tentativa de renovar o formato dos noticiosos em rádio.

Fica a torcida para que novas iniciativas nesta área aconteçam para a satisfação de leitores e profissionais que entendem a comunicação como estratégica para o desenvolvimento do nosso país.

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