Vaccari rebate acusações de revista

A revista Veja não se corrige, suas reportagens são acusações, ou melhor condenações. Seus alvos estão irremediavelmente condenados, a redação é um tribunal que não oferece o contraditório, não poupa adversários e executa em praça pública. O PT é alvo permanente deste panfleto em forma de revista.

É por essas e por outras que José Eduardo Cardoso desistiu de concorrer a reeleição para a Câmara Federal, qualquer ocupante de cargo público vira alvo fácil de jornais e revistas que entram para bater em uma disputa política. Para quem busca o outro lado da notícia, a Internet é um importante recurso.

A seguir a nota de João Vaccari Neto em resposta a mais uma acusação de Veja:


Nota sobre a matéria da Veja

A Veja desta semana dá continuidade à estratégia de me usar para atingir o Partido dos Trabalhadores. Na semana passada, a revista apresentou denúncia baseada em investigação que teve providências noticiadas pela revista rejeitadas pela Justiça.

As acusações desta semana se baseiam exclusivamente em depoimento cujo conteúdo não é verdadeiro, que teria sido prestado em 2005 pelo doleiro Lúcio Bolonha Funaro, buscando se beneficiar de delação premiada.

O Ministério Público Federal, a quem foi prestado o depoimento, não considerou as acusações minimamente consistentes, tendo em vista que não houve qualquer desdobramento em relação a mim.

Passados cinco anos, nunca fui chamado para prestar esclarecimentos ao Ministério Público Federal. Nem mesmo fui informado da existência ou do teor desse depoimento. O Ministério Público não propôs ação contra mim. Nenhuma denúncia foi apresentada.

Trata-se novamente de matéria sem fundamento ou provas como outras dessa revista que tem como objetivo atacar sistematicamente o PT, visando influenciar o processo eleitoral deste ano.

João Vaccari Neto

Secretário Nacional de Finanças e Planejamento do Partido dos Trabalhadores

Veja retruca e reforça acusações, mas no despacho que negou pedido do promotor Blat, juiz condena uso político da investigação:





No despacho em que negou o bloqueio de contas da Bancoop e recusou a quebra de sigilo bancário do ex-presidente da cooperativa, João Vaccari Neto, o juiz Carlos Eduardo Lora Franco afirmou que as investigações sobre a entidade não podem ser “contaminadas” pelo ambiente político do ano eleitoral nem para manipular opinião pública.



Os pedidos haviam sido feitos pelo promotor José Carlos Blat – que tem usado a imprensa na tentativa de envolver o Partido dos Trabalhadores e seus integrantes no processo que investiga a administração da Bancoop - uma cooperativa habitacional ligada ao Sindicato dos Bancários de São Paulo.



Na avaliação do juiz, o contexto eleitoral “reforça ainda mais a necessidade de cautela e rigor no exame dos requerimentos formulados, justamente para que tal atmosfera política não venha a contaminar a presente investigação ou, noutro sentido, que esta não venha a ser utilizada por terceiros para manipulação da opinião pública por propósitos políticos”.



O despacho também questiona os procedimentos de Blat, que faz uma série de afirmações sem demonstrar em quais elementos estas se sustentam.



“A manifestação apresentada pelo Ministério Público descreve uma série de fatos e circunstâncias, narrando como seria o suposto esquema de desvio de valores da Bancoop, inclusive para fins de financiamento ilícito de campanhas políticas. (...) Porém, não há em tal manifestação a indicação clara e precisa dos elementos de prova dos autos que sustentam tal narrativa, bem como os pedidos formulados”, constata o juiz

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