Mercado cogita o fim da versão impressa do JB

O fim da versão impressa do Jornal do Brasil foi abordado hoje pelo Portal Comunique-se, a notícia é desmentida pelo presidente da publicação, Pedro Grossi, para quem a história é uma "bobagem".
"Só vai parar de circular para quem deixar de assinar e não comprar nas bancas. Se fosse para deixar de cirucular, seria há dez anos, quando o jornal estava com problemas com investidores",disse.

O Jornal do Brasil  exerceu uma forte oposição ao regime militar que governou o Brasil a partir de 1964, burlando a censura com criatividade e coragem. Desde os anos 50, com a reforma gráfica liderada   por Amilcar de Castro e a mudança editorial comandada por Alberto Dines, o JB se transformara no símbolo de uma imprensa moderna e influente. A  qualidade de seus colaboradores e a direção firme da Condessa Pereira Carneiro tornaram o diário carioca o centro de um forte grupo empresarial.

A crise que tomou conta do jornal, teve início a partir da década de 70 quando empreendimentos do sistema JB eram capazes de incomodar a audiência, o sucesso alcançado pela Rádio Cidade em todo o país é um exemplo do poderio da empresa. No entanto, o grupo começou a  encontrar dificuldades  para a expansão de seus negócios, a concessão para implantar a tão sonhada rede de televisão foi perdida e a implementação da Rede Cidade FM foi interrompida. Nos últimos  anos, a crise se agravou e o jornal foi adquirido pelo empresário Nelson Tanure.

Nos últimos dias, a movimentação do mercado jornalístico carioca tem sido intensa, na primeira semana de abril, a empresa EJESA, que edita o diário "Brasil Econômico" adquiriu a empresa proprietário do Jornal "O Dia" por U$ 75 milhões. O Grupo "O Dia" também publica os jornais diários "Meia Hora" e "Campeão".

Comentários