Concebida como instrumento de defesa pelo poderoso exército americano, a rede mundial de computadores cresceu e escapou do controle de seus criadores. A Internet ganhou o mundo, acelerando o tempo e reduzindo distâncias, a globalização resulta de sua velocidade, a informação é recebida em tempo real e o leitor deixou de ser o passivo receptor de notícias para se tornar um ativo produtor de conteúdo.
A lógica dos meios de comunicação foi abalada com a entrada das redes sociais que agora compartilham a informação em tempo real, disseminando e avaliando a notícia no momento em que acontece.
Esta nova realidade nos obriga a repensar o modo de ver e viver neste mundo repleto de digital, observamos a transformação do modo de produção da indústria de entretenimento, em pouco tempo, passamos do analógico ao digital e mudamos a concepção de cultura no século XXI.
O Seminário de Cultura Digital, realizado nesta segunda e terça feira, na Casa de Cultura Laura Alvin abordou as mudanças provocadas no campo das artes e da comunicação pela introdução das novas tecnologias.
O debate inspirou reflexões sobre como o Brasil deve se preparar para os novos tempos digitais. Para Ricardo Barreto, curador do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, O Brasil precisa se adequar aos novos tempos, criando as condições para a modernização de nossas instituições acadêmicas e sociais sobre o risco de perder o bonde do desenvolvimento e da história.
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