É lamentável assistir o noticiário sobre jogador Bruno e seu envolvimento em um crime com requintes de violência e barbaridade. O goleiro do Flamengo sai da editoria de esportes e passa a frequentar as páginas policiais, entristecendo fãs e admiradores de sua trajetória de sucesso nos campos de futebol.
Bruno já havia dado mostras de seu machismo e de seu desrespeito para com as mulheres, suas frases, infelizes e polêmicas, evidenciavam uma visão distorcida, violenta e perigosa mas nada que pudesse dar sinais de um temperamento assassino.
O sucesso que projeta pessoas comuns para a fama não fornece manual de sobrevivência, em uma realidade a cada dia mais competitiva, os ídolos tornam-se celebridades instantâneas e caem na falsa sensação de poder proporcionada pela fama e riqueza.
O sentimento é de lamento maior do que a derrota da seleção na Copa do Mundo, ver alguém que é referência pública no centro de uma história tão absurda provoca indignação e tristeza. A sociedade precisa reagir, é inadmissível que casos de violência contra a mulher continuem acontecendo mesmo após a aprovação da Lei Maria da Penha.
Todos tem viva na memória o assassinato de Maria Islaine em Minas Gerais, cansada de pedir proteção policial contra as ameaças do ex-marido, ela instalou no salão em que trabalhava as câmeras de vídeo que registraram o seu brutal assassinato.
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