Fim do JB e novas publicações independentes

Tem gente lamentando o fim do JB,  a última versão impressa do conceituado jornal, circulou nesta terça-feira, 31 de agosto. A partir desta quarta-feira, a publicação poderá ser adquirida na sua versão digital, em asssinatura mensal de R$ 9,90. Uma pechincha se comparada com o preço da versão digital de O Globo, vendida por R$ 35,90.

A busca por novos modelos de negócios aumenta na medida em que cresce a participação de brasileiros na rede. São mais de 40 milhões de internautas que circulam entre portais, sites noticiosos e redes de relacionamento. As redes sociais são o grande fenômeno, no Orkut 26 milhões de brasileiros trocam mensagens em textos, fotos e vídeos. O Facebook, líder mundial neste segmento, cresce no Brasil, de olho neste fião. No Twitter, uma nova organização e hierarquização da notícia pode ser observada em posts e marcadores.

Nos blogs, encontramos a diversidade e a liberdade editorial, impossível na mídia convencional, onde o interesse comercial e político ditam as regras do que pode ou não ser publicado. A transformação de leitores em produtores de conteúdos representa a possibilidade de prospectar novas agendas,  mais atualizadas e abrangentes.

Portanto, os conteúdos  publicados em mídias eletrônicas como em  blogs e redes sociais, concorrem com os veículos tradicionais, no que diz respeito à credibilidade, construída a partir de referências concretas como indicações e recomendações pessoais. No que diz respeito à sustentabilidade, novos modelos de negócios estão sendo testados, garantindo um ambiente de notícias mais arejado, independente e democrático.

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