Recebo mensagem de uma colega ponderando sobre minhas críticas ao candidato tucano, para tanto ela se utiliza da coluna do Noblat publicada em O Globo de 6 de setembro com o estilo de sempre Noblat acusa o governo de tentar ocultar o escândalo da quebra de sigilo da filha do Serra.
Para refletir sobre a realidade política, é preciso compreender o contexto e o papel de cada persongem na história recente do país.Nos anos 90, Ricardo Noblat foi demitido do JB por pressão do recém eleito Collor de Mello, de lá para cá, muita coisa mudou, Noblat assumiu a editoria do Correio Brasiliiense e se tornou um jornalista palatável ao poder.
Não Falo do poder do estado mas do poder hegemônico de meia dúzia de famílias que tem a propriedade cruzada dos meios de comunicação desse país (rádio, televisão, jornal). Logo, os melhores empregos e os melhores salários são pagos por estes exigentes patrões que fazem de tudo para eleger o seu candidato.
O Candidato que deve fazer o dever de casa e representar muito bem os interesses destes "analistas simbólicos", gente" rica e sofisticada" que fica irritada com o ingresso de 21 milhões de brasileiros para a classe média. O puxão de orelha dado pela Folha no Serra é um retrato de como os patrões ficam irritados quando os seus representantes erram na estratégia.
Enquanto isso, os funcionários do PIG (partido da Imprensa Golpista) continuam a desempenhar o trabalho de tentar convencer gente honesta e trabalhadora de que o lado certo é o deles, nem que para isso tenham que esconder os resultados positivos do atual governo e ocultar os oito anos de incompetência tucana que levaram o Brasil a viver em um ciclo de desemprego, fome e atraso econômico.
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Salinas