Liberdade de expressão

Não é a primeira vez que acontece, mas a emissora que surgiu para tocar a notícia, parece ter perdido o foco e o compromisso com o bom jornalismo. No Rio de Janeiro, a situação se agrava, com o fim da Rádio JB nos anos 90, a emissora era praticamente a melhor referência quando o assunto era radiojornalismo.

O episódio da demissão de Luciano Garrido explica o confuso conceito de liberdade de imprensa defendido pelo baronato, liberdade de empresa não dos jornalistas, liberdade de impor versões e não a descrição isenta dos fatos.

A tentativa de transformar a "bolinha de papel" em  agressão de extremistas radicais não colou, quem se nega a participar da farsa é demitido. Basta esperar que a democratização da comunicação, com mais e melhores mídias,  aconteça no próximo governo.
 

 

CBN: a barra pesada na redação

Por Weden
O caso de Luciano Garrido, chefe de redação da CBN-RJ, é um exemplo de quem leva o jornalismo a sério, mesmo que isso lhe custe problemas como os causados pela diretora Mariza Tavarez. Extremamente sufocado, ele não conseguiu seguir e pediu demissão.
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Poderíamos fazer um levantamento dos jornalistas que foram constrangidos nas redações brasileiras por conta desse engajamento nada sutil da velha mídia na campanha de Serra.
Que a imprensa tenha lá seu favorito, sem problemas, desde que não venda gato por lebre, desde que se não mascare de imparcial.

Mas constranger jornalistas que querem fazer o seu trabalho, com a convicção de quem acredita que o jornalismo pode ser minimamente isento, aí é demais.

Se o repórter, o redator, mesmo o chefe de reportagem não querem produzir reportagens tendenciosas, que ele seja respeitado; que o o veículo procure outro afeito a esse tipo de prática. Sempre encontrará.
Seria importante o relato de gente que sempre trabalhou com honestidade, em nome do bom jornalismo, e foi sequestrado no seu direito de não ser tendencioso, de não ser parcial ao extremo.

O caso de Luciano Garrido, chefe de redação da CBN-RJ, é um exemplo de quem leva o jornalismo a sério, mesmo que isso lhe custe problemas como os causados pela diretora Mariza Tavarez. Extremamente sufocado, ele não conseguiu seguir e pediu demissão.

O motivo foram os questionamentos e "limites" impostos por Mariza à cobertura do episódio "Bolinha de Papel do Serra". Luciano não aceitou dar sequencia à farsa.

A mesma "bolinha de papel" também parece ter feito vítimas na redação de SP, informação que precisa ser confirmada.

Nas eleições passadas, jornalistas se rebelaram contra a Globo. Alguns saíram ou foram "saídos". Nesta eleição, até colunista foi demitido pelo Estadão por se posicionar de forma independente.
A liberdade de imprensa não existe na redação da velha mídia.

Na CBN, por exemplo, só tem vez quem está com Serra.

Paciência. Eles têm a grana. Mas jornalistas como Luciano Garrido têm honra e encontrará um bom lugar para pôr em prática o seu talento.
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Mariza Tavarez: Pressão contra bons profissionais
 Fonte: Brasilianas.Org 

Comentários

Anônimo disse…
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