A vida se extingue para os servidores do Iaserj, o fim do instituto abala a saúde de quem acreditava nas garantias da estabilidade do serviço público.A possível mudança das instalações do órgão para outro local não muda o fato do Instituto ter perdido parte de seus recursos humanos e materiais.O Iaserj assim como era conhecido, acabou.Reconhecer este fato pode ajudar na retomada da vida de milhares de profissionais que permanecem na ativa como servidores do Estado.
A estabilidade foi cedendo espaço à estagnação, a cultura organizacional do Iaserj, que inspirou diversas instituições no país foi descartada, prevaleceu um pensamento orientado pelo atraso e conservadorismo. Perderam os que apostavam em uma organização forte e democrática.
Os governos fizeram a sua parte no jogo de omissões, a retirada da contribuição de 2% do funcionalismo, retirou o financiamento que garantia a sobrevivência do Instituto, os servidores de um modo geral, não observaram que o seu plano de sáude público estava sendo literalmente desmontado.
Agora, entre retóricas, representações e tentativas de mobilizações, se combate a desesperança, servidores do Iaserj adoecem, deprimidos com a situação do hospital e seu provável fim. Seja qual for o destino dos quase 1.500 servidores, ficará registrado o equívoco dos que se deixaram levar pelo canto da sereia dos planos privados de saúde.
Para o movimento sindical resta a tentativa de unificar a luta dos servidores públicos estaduais por melhores condições de trabalho e salário. A verdade é que não se pode tratar de modernização da gestão pública, sem promover políticas de valorização do funcionalismo como a adoção de planos de cargos, carreira e salários.
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