A matéria da Folha sobre a distribuição da publicidade oficial do governo lança luz sobre um tema que a velha mídia preferia não tratar.Ao direcionar as verbas publicitárias de 499 para 8.094 veículos, o governo Lula ampliou o leque dos meios de comunicação atendidos e mudou uma prática que premiava uma pequena parcela da mídia nacional.
O fato inegável do crescimento da Internet e o sucesso alcançado por blogs e sites pode ter contribuído para reduzir a influência da chamada mídia clássica nas últimas eleições. Este reconhecimento significa uma mudança no modo como as novas mídias são avaliadas, não é apenas o governo a reconhecer empreendimentos no campo da comunicação, o mercado começa a perceber sinais de crescimento em blogs e sites independentes.
A publicidade nas novas mídias, não pode ser vista como um tabú, um tema proibido para militantes comprometidos com as causas libertárias. Há espaço para tudo e para todos, desde quem busca patrocìnio até os que rejeitam qualquer contribuição financeira.
Para os que lutam pela sobrevivência e querem alçar voos maiores, a sustentabilidade é o caminho, portanto, formas de financiamento devem permear o debate entre os blogueiros progressistas. As mídias digitais e os nichos alcançados por blogs e sites se transformaram, quem diria, em excelentes oportunidades de negócios.
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