Salto Fluminense

O título deste post pode iludir os torcedores mais apaixonados, mas o tema em questão tem a ver com o desenvolvimento econômico, sem esquecer porém, da supremacia carioca no futebol brasileiro nestes dois últimos anos. Importância que pode aumentar se houver, de fato, uma integração que valorize a participação dos clubes do interior do Estado.

Mas o assunto em foco neste post é o ciclo de desenvolvimento do Estado do Rio. Nos últimos anos, a implantação de megaprojetos industriais alterou o cotidiano de diversas regiões do Estado, tendência verificada com a instalação da CSA em Santa Cruz, da refinaria da Petrobras em Caxias e da indústria automobilística em Porto Real e que será em breve observada em empreendimentos como Porto de Açu em Campos e o Complexo Petroquímico de Itaboraí.

Tais empreendimentos tem uma influência muito além de seu raio de ação, no caso do Complexo de Itaboraí, cidades como São Gonçalo, Maricá e Niterói serão diretamente atingidas. Pensando nos impactos futuros decorrentes do processo acelerado de desenvolvimento na região, estes municípios decidiram criar o COMLESTE, uma instituição que tem como objetivo encontrar soluções unificadas para problemas nas áreas de infra-estrutura, educação, transporte etc.

Áreas conurbadas costumam sofrer com problemas em comum, a soma de esforços pode levar a obtenção de resultados satisfatórios, na área de saúde é possível encontrar soluções para o grave problema da sobrecarga nas redes de hospitalares. Uma gestão compartilhada e coordenada pode representar melhorias no atendimento.

Na área de transporte, planejamento e ordenamento podem garantir a melhoria nos deslocamentos de milhões de pessoas em um futuro próximo. A recente criação da linha de ônibus Maricá – Itaboraí sinaliza importante mudança neste setor. A conclusão da Linha 3 do Metrô é outro ponto que não pode ser postergado, o aumento do fluxo de trânsito entre os municípios do Comleste vai acarretar a demanda por transporte público de qualidade, o túnel ligando os municípios do Rio e Niterói, terá que deixar as maquetes para se transformar em realidade nos próximos anos.





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