A presidenta Dilma acertou em não assumir a pauta da faxina na administração pública sugerida pela mídia, mas se quiser reduzir o poder de fogo do PIG, terá que incluir a agenda dos movimentos sociais que lutam pela democratização da comunicação no país. As forças conservadoras continuam agendando temas na tentativa de provocar reações indignadas da sociedade. No entanto, certos setores desconfiam do olhar seletivo da mídia que aponta para certos segmentos enquanto outros são cuidadosamente preservados.
Na tentativa de provocar respostas indignadas da população, o campo conservador direciona suas baterias para o próximo feriado da independência, tentam encontrar êxito onde o ex-presidente Collor fracassou, sugerem o uso do preto, como sinal de luto pela corrupção no Brasil. Tal proposta remete para tempos obscuros onde Marchas pela Liberdade e pela Família eram promovidas, criando as condições para os golpistas de ocasião.
Neste caso, quando articulistas da velha mídia erguem a bandeira da ética, é bom desconfiar e ficar atento, afinal o PIG não dá ponto sem nó , ou como diriam os mais antigos, é bom ficar de olho vivo e desconfiar das intenções da faxina seletiva de parte da tradicional mídia brasileira.
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