Veja: a revista sem limites


Veja está se especializando na escola do pior jornalismo. Quando lançada nos anos 60, em plena ditadura militar, era uma revista que muitos brasileiros percebiam como ponto de resistência contra as brutalidades praticadas pelo regime.

Pelas reportagens de capa, ficava claro que a revista não adotaria causas de esquerda mas ficava a impressão que ecos de Realidade, o projeto da editora Abril que foi destroçado pelo governo, sobreviveriam naquela publicação.

Não foi o que aconteceu, a revista acredita que o público leitor é capaz de engolir qualquer coisa. A degeneração da revista, pode ser observada em inúmeras reportagens, com chamadas escandalosas mas sem provas, que foram simplesmente esquecidas ou arquivadas. A falta  de noção de Veja  foi crescendo com o passar dos anos e a perspectiva de um governo de esquerda no maior país da América Latina provocou tremores e  arrepios nas organizações dos Civita. 

Agora, quando setores esclarecidos da população discutem os métodos criminosos de Murdoch e similares, Veja persiste no erro e pratica o pior jornalismo com direito a tentativas de invasão de quarto e manipulação de mentiras torpes. Não há mais dúvida, a revista segue a passos firmes em direção ao descrédito total, contrariando, deste modo, seu slogan publicitário, provando ser, perfeitamente,  dispensável.

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