TV Alerj para todos

Palácio Tiradentes - Rio de Janeiro


Um convite para assistir a uma entrevista na TV Alerj, fez cair a ficha do assinante que recentemente trocou de operadora de TV a cabo: Não tenho mais acesso à TV do legislativo fluminense, pensando bem, nem posso mais assistir aos debates da Câmara Municipal de Niterói que tem suas sessões plenárias exibidas pelo canal 12 da TV Alerj na SIM TV.

 O absurdo nesta situação é saber que a implantação da TV Digital permite a transmissão de sinais em um único canal. O que estão esperando para implantar a TV Alerj, a TV Câmara, a TV Senado?  Isso sem falar na TV Câmara Municipal de Niterói, ou seja: se você muda de operadora perde o sinal das TVs públicas, lembrando que as empresas de TV a cabo dispõe de tecnologia para a transmissão de múltiplos canais. Esta é mais uma razão para intensificar nas redes e nas ruas,  a campanha pela regulação das telecomunicações.

Para ilustrar as informações acima, é preciso dizer que desde 2008 foi assinado pelo Ministério das Comunicações e o Ministério da Educação, um protocolo para o compartilhamento de sinais das TVs públicas, como prova matéria publicada pela Agência do Senado na ocasião:

http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2008/11/28/tvs-publicas-vao-dividir-plataforma-de-transmissao-de-sinal-digital


Atualizando:

O Ministério das Comunicações autorizou o compartilhamento de multiprogrmação pelos canais públicos. A portaria foi publicada no Diário Oficial do dia 5 de março. Leia mais aqui.

Comentários

Marcos Faria disse…
Márcio, um dos mais graves problemas que tivemos na escolha do modelo de TV digital foi justamente a opção por manter as poucas concessões nas mãos dos mesmos donatários de sempre, com alta definição, em vez de abrir a possibilidade de dezenas de canais abertos em definição padrão. Até mesmo as raras experiências de multiprogramação pelas TVs públicas continuam sendo bombardeadas pelos radiodifusores.
Márcio Kerbel disse…
A portaria publicada pelo Minicom no D.O do dia 5 de março, resolve parcialmente a questão.

Mas se quisermos o fim do monopólio e a democratização das comunicações no país, teremos que estabelecer uma nova correlação de forças que faça o governo e o Congresso aplicar as deliberações aprovadas pela I Confecom.