A força da internet nas eleições




A cada nova novo período eleitoral, cresce a importância da Internet e o reconhecimento de sua eficácia na comunicação com o eleitor. Sites, portais jornalísticos e as redes sociais são cada vez mais utilizados para veicular informações sobre candidatos, partidos e programas. 

No Brasil, são 78 milhões de internautas, sendo que um terço dos domicílios brasileiros estão conectados à internet. Niterói está entre as 5 cidades mais conectadas do país e lidera o ranking no Estado do Rio, com 62,72% de suas residências com acesso à rede mundial de computadores. A parcela de pessoas que acessam as redes sociais é elevada, somam mais 58  milhões de brasileiros. Na ex-capital fluminense é grande o número de usuários que acessam as redes sociais para obterem informações sobre temas como clima, condições de trânsito, agenda de artes e eventos.

Com a definição dos candidatos e a proximidade das eleições, é natural que a política comece a despertar o  interesses dos eleitores, é neste ponto que as redes sociais se transformam em canais de divulgação das ideias de quem vai disputar o cargo de prefeito ou concorrer a uma vaga na Câmara. 


Canal com os eleitores e a cidadania

Ao se transformar em uma espécie de praça eletrônica, onde múltiplas vozes se manifestam, aumenta o risco da pouca diferenciação entre os candidatos, ficando a impressão de que todos as mensagens são iguais. 

Como diferenciá-los entre tantos discursos e promessas? A resposta pode estar na própria rede.  O uso frequente da internet para dialogar com o eleitor, ouvindo suas reivindicações e propostas ao longo, não apenas da campanha, mas de todo o processo político pode ajudar na hora de decidir qual o melhor candidato representa sua posição política.  

Tornar a rede uma extensão da esfera pública com informações permanentes sobre as atividades desenvolvidas por governantes e parlamentares,  pode ajudar a criar uma cultura  de participação, que não  se restrinja  ao período eleitoral mas que se torne parte do dia a dia  do cidadão, quem sabe,  não seja este,  um sinal de que podemos nos tornar mais responsáveis pelas propostas que escolhemos.


Comentários