A campanha eleitoral de 2012 começou oficialmente desde o dia 6 de julho e desde então as redes sociais se tornaram palco de candidatos em busca de eleitores. Logo surgiram as reclamações de usuários sobre o excesso de propagandas eleitorais na internet, particularmente no Facebook e no Twitter.
O motivo para tantos protestos, pode estar ligado às abordagens nas coberturas de política dos meios de comunicação tradicionais, onde quase sempre políticos e partidos são retratados pelo ângulo mais desfavorável. A agenda positiva é desconsiderada e entra em cena um tratamento que privilegia o escândalo, acusações generalizadas e condenações sumárias decididas pela própria parcela da imprensa que exerce o papel de juiz.
Logo, não causa estranheza a rejeição de parte do eleitorado que compreende a política como espaço de negociata e corrupção e não como instrumento de transformação, de inclusão, de desenvolvimento social. É preciso, no entanto, utilizar os canais de comunicação que se abrem nas redes sociais para ampliar o diálogo e promover a discussão sobre a política na vida cotidiana, como algo natural e necessário para a nossa sobrevivência.
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