Radicalizar a democracia com novas ferramentas de interação


Post de Miguel do Rosário alerta para o  risco do Neofascismo coxinha virar ideologia, tem colunista do Globo justificando saques de lojas. Estão achando lindo as cenas de violência que circulam pelas redes. 

A luta pela democracia no Brasil custou a vida de muitas pessoas para ser enxovalhada por gente que acha que serve à causa   revolucionária depredando o patrimônio público e privado. 

Estão usando ferramentas do século XIX para atacar problemas do século XXI sem atentar que o mundo mudou e que uma nova democracia pode surgir das interações de diferentes atores sociais. 

As redes, neste contexto, criam o espaço de mobilizações, provocando reações indignadas com a indiferença e a inabilidade dos políticos que tardaram a compreender as exigências das ruas. 

Neste caso, não é preciso esperar, pois se as ferramentas tecnológicas podem acelerar a comunicação, podem  também ampliar a capacidade de inserção da multidão nas instâncias de deliberação política. 

Em Niterói, a próxima conferência de cultura pode se transformar em um laboratório para intensificar a participação dos agentes sociais, transpor o limite da estrutura física  do Liceu Nilo Peçanha, onde serão realizados os debates,  é um desafio a que gestores públicos e sociedade devem responder. O exemplo das redes sociais com suas transmissões de imagens e chats em tempos real podem inspirar novas ações e despertar novos articuladores. Esta é uma boa aposta para radicalizar a democracia interativa que tanto desejamos. 

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