O trem da história


 Para que serve o aparato policial e a maioria na Câmara, se ao fim e ao cabo,  o que resta, é   a imagem de administrações que agridem os educadores e desprezam a população? O custo político desta decisão deve ter sido calculado pelo núcleo estratégico dos governos estadual e municipal.

Para obter êxito nesta empreitada, no entanto, devem contar com o auxilio dos meios de comunicação,  imaginando que alguns meses serão suficientes para que a sociedade esqueça as cenas de guerra exibidas  no Centro do Rio, nesta primavera de 2013.

Mas nada será como antes, em tempo de câmeras digitais e sociedade em rede. Se em outras épocas era possível aprovar leis sem a devida anuência das categorias profissionais, usando da força policial para fazer valer sua vontade, nos dias que correm,   a informação política circula por diferentes  meios, alcançando os mais variados públicos.


A cidadania interativa  se materializa nas ruas cobrando a fatura da soberba e truculência de quem deveria representar os interesses da população. Os tempos, felizmente são outros, quem insistir nos métodos da velha política se arrisca a perder o trem da história.    

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