A Copa da virada



Inconformados com a realização da Copa, os politicamente chatos e radicais inconsequentes prometem torrar a paciência da população brasileira



A professora Ivana Bentes ecoa seu projeto anarco-libertário, apadrinhando o enunciado 'Não vai ter Copa', como uma sentença inevitável sem direito à apelação. A nova palavra de ordem de uma esquerda sem proposta e desprovida de noção é mais uma tentativa de implantar uma espécie de regime da contestação permanente, repaginando a velha estória do se 'há governo sou contra'. 

Este é o tipo do discurso que empolga e unifica os coxinhas, a direita mais reacionária e os radicais partidários do quanto pior, melhor. A frase defendida pela Ivana, é de um autoritarismo sem igual, uma tentativa de dar a última palavra, de encerrar a questão, de negar qualquer possibilidade de diálogo, porque, afinal, esta gente sabe o que é bom para nós.

É a vanguarda do atraso, do retrocesso, pedindo passagem, anunciando o decrescimento, o fim do desenvolvimento econômico com distribuição de renda, da inclusão social. É sempre assim, quando a festa começa a ampliar, alcançando os setores tradicionalmente excluídos, alguém vem com a história de que esse bolo não pode ser mais dividido, porque faz mal, engorda e está destruindo o país.

A Copa do Mundo, é um gigantesco empreendimento, com retorno em investimentos, renda e emprego,   um projeto encampado pelo governo federal, estados e municípios que compreenderam a capacidade multiplicadora de um megaevento esportivo  para alavancar diversos setores da economia. Os benefícios da Copa do Mundo no Brasil podem ser conferidos em um minucioso estudo da Fundação Getúlio Vargas, disponível no endereço: 


A diversidade de opiniões e suas manifestações pelos diferentes meios: passeatas, protestos, redes sociais, serão sempre bem vindos e necessárias, mas o monopólio da verdade exercido por certos setores ditos "de esquerda" é tão prejudicial quanto a agenda produzida pela mídia golpista.

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