Para ler a mídia




Há quem defenda o ensino da leitura crítica de mídia nas escolas. Se olharmos para o conteúdo de certas publicações e o modo como avaliam e superdimensionam as agências de risco que ao longo do tempo perderam credibilidade, compreenderemos como as informações em muitos casos, são veiculadas sem o mínimo de contexto. O caso do rebaixamento é apenas um exemplo e as considerações do ex- secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda Luís Gonzaga Belluzo, se constituem em informações valiosas para quem não quer ficar perdido no meio do tiroteio de tantos equívocos e versões.

Para o economista, a decisão da Standard & Poor's em rebaixar a nota do Brasil, é "estelionatária". Ele questiona a credibilidade das agências de risco: "O que vem a ser isso, essa decisão das agências? 'Que significado isso tem? Isso é coisa de estelionatários. Eles, na verdade, participaram de um estelionato na crise de 2008", afirmou. 

Leitores mais desconfiados, podem suspeitar de uma articulação internacional destinada a enfraquecer a economia brasileira,  talvez não chegue a tanto, nem precise, pois a turma do estado mínimo, age em sintonia na defesa de seus interesses. Some-se ao rebaixamento, a ofensiva dos últimos dias de nossa "isenta" e "diversificada" imprensa contra a Petrobras. Requentando notícias ou adotando um enfoque negativo sem espaço para o contraponto e divergências, se esforçam no sentido de influir na  agenda política e na formação da opinião pública brasileira.  

A íntegra da entrevista de Belluzo pode ser lida em: 

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,que-significado-isso-tem-isso-e-coisa-de-estelionatarios-afirma-belluzzo,1144746,0.htm




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