Intenções duvidosas


A tentativa de injetar desconfiança e ceticismo na economia brasileira, parece a repetição do clima de pessimismo que antecedeu a Copa do Mundo, puxado pelo comportamento alarmista da velha imprensa que vendeu a imagem de um país despreparado para promover o maior evento esportivo do mundo. 

A realidade foi outra, nada condizente com as inúmeras matérias que anunciavam o fim do mundo, com estádios prontos apenas em 2038. O mundo aplaudiu o Brasil mas nem mea culpa, os jornalões nativos fizeram. 

Os consultores das instituições financeiras são ardorosos leitores das revistas semanais e dos jornais do eixo Rio-São Paulo, como bons profissionais, acreditam no que leem, talvez tal apreço pela leitura explique as publicações com análises tão distorcidas da conjuntura, o do Santander pediu desculpas, o responsável pela Empiricus diz falar o que pensa e o que ele pensa é o que capital rentista, nostalgico do tempo em que se ganhava dinheiro com o overnight, sente. Para este analista de intenções duvidosas, só resta a alternativa tucana, a única forma de fazer o país andar para trás e encontrar os fantasmas da recessão e do desemprego. Para nossa sorte, há uma multidão capaz de pensar criticamente sobre o que lê, filtrando os fatos reportados e as análises predatórias  que recebem da velha mídia.

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