A zona de conforto do PSOL

A turma do "contra tudo isso que aí está" não se mistura e nem negocia. A praia do PSOL está sempre propícia para um mergulho fora da realidade. Não fosse assim teriam que atender aos apelos de quem, diante da pobreza, imploravam por uma solução imediata. Quem teve a coragem de sair da teoria e partir para a inclusão social de milhões de brasileiros, no entanto, foi o partido da estrela que resolveu fazer o que partidos em uma democracia fazem, negociar e construir alianças.
Como diria Betinho "Quem tem fome, tem pressa", menos, é claro, os ensolarados de todas as matizes que sonham com a rebelião das massas. e acham que manifestações resultantes de mobilizações pela rede são suficientes para politizar uma luta. Esquecem o tamanho reduzido de sua bancada, desta e da futura legislatura, incapaz de influir nos rumos da Câmara e do Senado. Enquanto isso, um eleitorado fiel aposta suas fichas no partido que não vende sua alma, mas preserva, com zelo e cuidado, os poucos feudos de que dispõe no aparato político.

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