Eleições 2014: um olho na presidência e outro no parlamento



Marina Silva não é candidata de si mesma, nem ela nem Luciana Genro ou Eduardo Jorge, cada um tem suas especificidades e representam parcelas da sociedade com visões divergentes sobre os rumos do país. O Brasil passou 25 anos sem poder votar para presidente, pelo mesmo período, temos aprendido a conviver com os limites e as possibilidades do presidencialismo.

O que ninguém menciona, é que sem parlamento, ninguém governa. Sem base parlamentar no Congresso, a chance de garantir a governabilidade é zero.

Ao contrário, do que se dizia no passado, não é recomendável eleger o chefe do executivo e compensar no Congresso, com candidatos da oposição. No máximo, o que podemos obter é uma receita que desanda e a possibilidade de permanentes tensões entre poderes.

Como diz o Alexandre Porto: "a sociedade decide nas urnas o desenho institucional que quer do país. Gostemos ou não".

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