A agenda do golpe.

Há formas de calar a democracia, que não apenas com as forças das armas, o desgaste lento e gradual de um projeto popular a partir de uma pauta única articulada pela imprensa conservadora rendeu seus frutos.

O Eduardo Guimarães do Blog da Cidadania já havia denunciado o vazamento seletivo da Operação Lava Jato. Se quisermos entender a lógica da construção golpista temos que observar o Instituto Millenium. Mantido por empresas como Gerdau, Editora Abril e Bank of America Merril Lynch, o instituto tem entre seus conselheiros Armínio Fraga, Giancarlo Civita, João Roberto Marinho.

 Em seu site, a instituição se apresenta como "uma entidade sem fins lucrativos e sem vinculação político-partidária com sede no Rio de Janeiro. Formado por intelectuais e empresários, o think tank promove valores e princípios que garantem uma sociedade livre, como liberdade individual, direito de propriedade, economia de mercado, democracia representativa, Estado de Direito e limites institucionais à ação do governo. O Imil é mantido pela contribuição de pessoas físicas e jurídicas de direito privado, sem receber verbas públicas. Observa as mais rigorosas regras de governança, contando, inclusive, com auditoria externa para que não haja conflitos de interesse e a organização possa manter sua independência e credibilidade".

A influência do Millenium na formulação da agenda midiática é incontestável. A crise se abastece ali. Só não vê quem não quer.

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