Onde foi parar o bom jornalismo?

A vida pública brasileira é mediada pela esfera privada da comunicação corporativa. Para o público leitor que ainda é capaz de pagar por uma assinatura de publicações como O Globo, Folha, Estadão, Veja e similares, isso não quer dizer muita coisa.

Este público confia no que é apresentado todos os dias pelos diferentes canais de comunicação. Afinal, se tantos meios veiculam as mesmas versões, por que não acreditar? Seria uma verdade, não fosse a propriedade cruzada onde um pequeno grupo de famílias domina conglomerados que reúnem jornais, revistas, emissoras de rádio e TV. estes últimos, concessões públicas que deveriam ter o compromisso de exibir programas educativos e culturais.

Criar um ambiente adverso ao debate, tornou-se uma especialidade de certos canais. Ao deixar de fora, ou reduzir os espaços para o contraponto, o contraditório e o outro lado da notícia,o entendimento sobre os fatos fica prejudicado. É impossível ter uma ideia geral dos acontecimentos, quando apenas a versão que interessa aos editores do jornal merece destaque.

Não surpreende, portanto, a queda vertiginosa na tiragem dos jornais e na audiência das TVs, cada vez mais um público crítico e sedento de bom jornalismo abandona os velhos meios e mergulha na internet em busca de conteúdo de qualidade.

Ao garimpar estes sites, o leitor ávido por outras visões que não a da mídia hegemônica encontra o que procura . Publicações independentes como o GGN, Diário do Centro do Mundo, Viomundo e Conversa Afiada estão entre as que procuram oferecer conteúdos mais qualificados  para  seus críticos leitores .Quem deseja encontrar novas possibilidades de leitura, tem neste roteiro um bom ponto de partida.

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