O orgulho tucano e a derrocada nacional



Certos aspectos da atualidade podem ser diretamente afetados pela forma como são abordados pela mídia e pelo meio político.

Nossas opiniões sobre determinados assuntos levam em conta a informação que recebemos a partir da leitura dos jornais, da audição atenta de programas de rádio e das imagens e fatos veiculados pelas redes de televisão.

A cobertura dos meios de comunicação de massa, nas mãos de grupos corporativos e monopolistas, tem a capacidade de ampliar ou restringir o acesso à informação, bastando para isso, utilizar técnicas de edição para adicionar ou suprimir dados, de acordo com a conveniência da direção da empresa.

O poder da narrativa nas mãos destes grupos é forte o suficiente para mudar a avaliação que se tem sobre determinado tema ou pessoa.

Em 2011, o ex-presidente Lula deixou o governo com mais de 80% de aprovação. Nos últimos anos ele tem sido alvo de uma intensa campanha de desconstrução. No entanto, ele se mantém na liderança de todas as pesquisas que tratam da eleição presidencial de 2018.

 Por outro lado, confiante na blindagem fornecida pelo consórcio mídia, Justiça Federal, MPF e PF, o  príncipe da privataria Fernando Henrique Cardoso aposta no esquecimento de seu pífio governo.

Reconhecido como príncipe da privataria, FHC afirma que hoje é possível dizer com facilidade: "tenho orgulho de ser do PSDB". Um observador mais atento adicionaria "e nenhuma vergonha de ser golpista".

A gestão de Temer, apoiada pelo principado tucano, é tão nociva aos interesses nacionais quanto a de FHC. Em comum, a capacidade de sacrificar o seu povo e  se subordinar aos ditames do poder econômico internacional,

Decididamente, esses políticos levam às favas qualquer escrúpulo no derrespeito à democracia.

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