O inimigo oculto



O presidente Temer aproveitou que as atenções estavam voltadas para a noite de Natal e resolveu falar à nação. Do alto de seus 77% de rejeição ele teceu loas e boas a respeito de seus 200 e tantos dias de governo. Ninguém deu muita bola, afinal, nem todo mundo ainda se deu conta do futuro surrupiado pela PEC 55 e da condenação perpétua ao trabalho forçado com a reforma  da Previdência. Temer desgoverna no reino dos desatentos e torce para que a plateia permaneça silenciosa e calma.

Pelo desandar da carruagem estagnada, se ele se descuidar, o bloco dos descontentes pode engrossar e não vai esperar o Carnaval passar.

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